Epilepsia e convulsão em pets – Entenda cada caso
Convulsão e epilepsia são termos frequentemente confundidos, mas têm significados distintos quando se trata da saúde dos pets. Enquanto um pode ser sintoma do outro, em caso de suspeita de ambos o tutor deve levar o pet para o médico veterinário o quanto antes. Siga a leitura pois o blog de hoje é sobre epilepsia e convulsão em pets, entenda cada caso.
convulsão
A convulsão se trata de um episódio súbito e temporário de atividade elétrica anormal no cérebro do animal. Assim, durante esse episódio, o pet pode apresentar sintomas como tremores, perda de consciência e do controle dos esfíncteres, movimentos descoordenados e salivação excessiva. Dentre as causas de convulsões estão fatores como:
- Ingestão de substâncias tóxicas e intoxicação alimentar
- Lesões na cabeça entre outros traumas
- Doenças que afetam o sistema nervoso central e/ou infecções que podem afetá-lo
- Hipoglicemia, desequilíbrios eletrolíticos e distúrbios metabólicos em geral
- Acidentes vasculares cerebrais (AVC)
epilepsia
Já a epilepsia se trata de uma condição neurológica crônica caracterizada por convulsões recorrentes. Ou seja, entendemos que a convulsão pode se tratar de um dos sintomas da epilepsia. Entretanto, não é o único. Sendo assim, a principal diferença é que, na epilepsia, as convulsões ocorrem de maneira repetitiva e sem causa aparente identificável. Há dois tipos de epilepsia, que pode ser classificada como:
- Idiopática - Sem causa conhecida, na maioria dos casos tem origem genética.
- Secundária - Trata-se de um resultado de alguma outra condição. Como por exemplo: tumores cerebrais, lesões traumáticas ou infecções.
entenda cada caso
Para diferenciar entre uma convulsão isolada e epilepsia, é essencial um diagnóstico veterinário detalhado. Assim, para identificar o problema é preciso realizar exames que diagnosticam a epilepsia em cães e gatos. Dentre os mais comuns estão:
Exame clínico - Além de realizar uma avaliação física do animal, o médico veterinário deve levantar o histórico e a análise de comportamento por meio do relato do tutor.
Exames de sangue e urina - Por meio da coleta de sangue e urina é possível identificar algum tipo de alteração, uma vez que os materiais coletados são analisados em laboratório.
Exames de imagem - Radiografias, tomografia, ressonância magnética ou encefalogramas permitem a visualização dos órgãos internos. E assim, pode-se detectar se existe alguma anomalia.
Por fim, o tratamento varia conforme a causa. Sendo assim, no caso de convulsões isoladas o tratamento deve variar de acordo com os fatores responsáveis por desencadear as crises. Enquanto isso, em geral no caso da epilepsia, o veterinário indica medicação anticonvulsivante contínua para controlar a frequência e a gravidade das convulsões.
o que fazer em casos de convulsão
Caso seu pet tenha uma convulsão, antes de tudo, mantenha a calma. Evite pânico, pois assim você será capaz de protegê-lo. Por exemplo, afastando-o de objetos que possam machucá-lo e sem colocar nada na boca dele. Durante uma convulsão, o animal sofre com movimentos involuntários. Ou seja, evite que ele fique perto de escadas e janelas, evitando complicações ainda maiores.
Como se trata de doença que não possui cura, é preciso atuar de forma preventiva, evitando que ocorram crises convulsivas. Dessa forma, levar o animal ao neurologista veterinário deve ser o primeiro passo. Assim, ele poderá identificar uma possível causa e indicar o tratamento adequado.
conheça o dr. patas
Como já falamos aqui, a melhor prevenção para a maioria dos problemas de saúde do seu pet é através do constante monitoramento. Por isso, o tutor deve SEMPRE levar seu melhor amigo para realizar check-ups regulares, que podem ajudar na detecção precoce de qualquer problema.
Quer saber se o seu pet pode ter epilepsia ou predisposição para convulsões? Preencha o formulário e entre em contato agora mesmo para agendar uma consulta com o Dr. Patas! 🐶🩺