Osteossarcoma
Essa patologia pode acometer cães de tamanhos variados mas é mais comum em machos que pesam mais de 25 quilos. E na maioria das vezes, essa doença costuma começar na região dos cotovelos e joelhos dos cachorros. Apesar de afetar todas as idades, a incidência é maior em cães adultos. Conheça mais sobre o osteossarcoma.
o que é o osteossarcoma?
O osteossarcoma se trata de um tumor maligno ósseo mais notado em cães. Esse tipo de anomalia se caracteriza por acometer diferentes órgãos e regiões do corpo do animal, sendo bem agressivo e doloroso. Em geral, costuma se desenvolver e é o mais comum dos tumores malignos primários do osso em cães.
Além de prejudicar de forma intensa os ossos afetados, esse tumor chega ao estágio de metástase com frequência. Dessa forma, esse problema se caracteriza pela propagação de tumores para diversas áreas do corpo, onde o pulmão costuma ser o mais afetado.
principais sintomas do osteossarcoma
Na maioria das vezes, os primeiros locais a sofrerem consequências desse tumor são as patas dianteiras. Sendo assim, são comuns tais sinais como a falta de circulação arterial nos membros inferiores, resultando assim, em dores fortes e inchaços devido ao crescimento da área afetada. Nestes casos, o cão começa a andar mancando e ter uma série de fraturas espontâneas. Pois essas lesões acontecem nos membros já prejudicados pela doença. Por sentirem muita dor, os animais começam a apresentar mais sintomas, como perda de peso, alto nível de irritabilidade, choro, falta de apetite e lambedura da região afetada.
Além de causar dores e inchaços, essa doença é capaz de provocar uma série de fatores que são desconfortáveis para os cães. Assim, o osteossarcoma se manifesta inicialmente em áreas que são ligadas ao rádio, tíbia, fêmur e úmero. Mas também pode se desenvolver na região do esqueleto axial, das costelas, vértebras, pelve e até do crânio dos cães.
Portanto, ao notar esse tipo de sintoma, o atendimento veterinário deve ser urgente. Afinal, esse tipo de câncer costuma ser bastante devastador e avança rapidamente metástases agressivas.
tratamento indicado
Quando a doença é diagnosticada tardiamente, o animal já apresenta metástase. Isso é um fator decisório para a cura e a sobrevivência do animal. Assim, na maioria dessas situações, realiza-se o tratamento por intervenção cirúrgica que garante, em média, apenas 6 meses de sobrevida ao animal. Sendo assim, o procedimento cirúrgico é a principal forma de tratamento. Todavia, na maioria dos casos, a amputação do membro é a opção mais adotada.
Conheça as principais formas de tratamento são:
Cirurgia - Retira-se o tumor do animal, com o objetivo de preservar o membro afetado. Além da cirurgia, outros tratamentos ocorrem simultaneamente. Eles têm o intuito de garantir a melhora do animal, como a quimioterapia e a radioterapia.
Quimioterapia - A quimioterapia pode aumentar a expectativa de vida dos cães após o procedimento cirúrgico. Entretanto, podem surgir alguns sintomas durante o tratamento. Os mais comuns são: diarreia, enjoos, vômitos e até mesmo algumas infecções.
Radioterapia - Apesar de não conseguir eliminar as metástase, a radioterapia controla a dor dos cães. Entretanto, não garante uma maior sobrevida. Assim, indica-se na maioria dos casos, para quando a cirurgia não é realizada. Além disso, o médico veterinário pode indicar alguns medicamentos analgésicos, que ajudam com os sintomas e aumentam a qualidade de vida e bem-estar.
prevenção com o dr. patas
Embora não seja possível prevenir completamente o osteossarcoma, o mais indicado é manter o pet em um peso saudável. Além disso, o animal deve realizar check-ups regulares, que podem ajudar na detecção precoce de qualquer problema.
Apesar dos cães apresentarem um grande número de sintomas, boa parte dos seus donos acabam ignorando a existência do tumor. Por exemplo, em casos de fratura, eles acham que se trata de uma fratura mais simples.
Como qualquer câncer, não existe um motivo específico para o surgimento do tumor. Entretanto, os médicos veterinários acreditam que exista uma predisposição racial. Sendo assim, as raças consideradas gigantes ou grandes possuem uma maior predisposição. Apesar do fato de que esse problema pode também se manifestar em raças de pequeno e médio porte, de forma mais rara
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